Hoje, é praticamente impossível imaginar um dia todo sem o uso de alguma tecnologia, é tão natural estarmos sempre com o celular na mão, conectados, quem nem paramos para pensar sobre como seria passar algum tempo sem usá-lo.
As tecnologias permeiam todas as faces do nosso cotidiano, em meio a pandemia, o WhatsApp e as outras redes sociais se transformaram em ferramentas imprescindíveis: trabalhar, se divertir e se comunicar com nossos amigos e família durante o isolamento social sem eles, é inimaginável. Nesse contexto, o acesso das crianças a esse mundo online se tornou ainda maior, com as escolas fechadas e as opções de lazer extremamente restritas, os jogos online e videogames se tornaram aliados dos pais, que muitas vezes por cansaço do trabalho e das atividades do dia a dia, viram nesses jogos um momento de entretenimento de fácil acesso para as crianças, elas podem jogar no carro a caminho do supermercado, no quarto, sozinhas e sem demandar muito do tempo em auxiliá-la.
Porém, a maioria dos pais também sentem a preocupação acerca da frequência e qualidade desses jogos. Será que jogar por horas seguidas atrapalha o desenvolvimento das crianças? Joguinhos de celular que envolvem lutas e tiroteios as deixam mais violentas ou agressivas? São questões como essas que deixam muitas pessoas na dúvida sobre o mundo online e a relação das crianças com eles.
Antes de tudo, sempre verifique e converse com a criança sobre os jogos que ela usa e gosta, se os sites são seguros, se tem contato com outros adultos enquanto jogam, se a linguagem é apropriada, procure sempre estar por dentro das plataformas pelo bem e segurança das crianças, que as vezes por ingenuidade não percebem atitudes maldosas de outras pessoas.
Em relação ao tempo que as crianças passam jogando, é preciso atento (a) se ela deixa de fazer outras atividades importantes para jogar, se atrasa com suas tarefas da escola ou se isola, se brinca de outras formas também, se são ativas ou passam o dia todo em frente as telas. Ou seja, impor limites e não deixar que os jogos sejam as únicas fontes de alegria e lazer das crianças, especifique horários para jogar e proponha outras fontes de interação, principalmente em família, brincadeiras que envolvam alguma atividade física, como correr, pular ou dançar. Pesquisam apontam que crianças que ficam muitas horas em frente ao computador jogando e não fazem nenhuma atividade física, estão mais propensas a obesidade, e essas chances aumentam se unidas a uma alimentação desequilibrada.
Mas os pais e responsáveis podem ficar tranquilos, dentre algumas desvantagens, os jogos também acentuam aspectos importantes do desenvolvimento infantil, pesquisas referentes ao tema, indicam que os jogos online trazem alguns benefícios: além da socialização com amigos e do fácil acesso, muitos desses jogos são facilmente encontrados gratuitamente, inclusive.
Foi percebido que crianças que jogam videogame são mais criativas e desenvolvem uma visão espacial um pouco superior, são mais ágeis no raciocínio e na resolução de conflitos, os jogos também ajudam os (as) pequenos (as) a aprender delegar tarefas, dialogar, trabalhar em equipe e liderar, e a tomar decisões rapidamente, e em sala de aula, os jogos auxiliam na aprendizagem, tornando um processo mais prático e divertido. Portanto, tudo depende do cuidado dos adultos em verificar a procedência dos jogos e fazer uma mediação segura e responsável entre eles e as crianças.
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