O mês de outubro é marcado pela cor rosa. Muitos são os monumentos e prédios públicos que se vestem dessa tonalidade para chamar a atenção no combate ao câncer de mama, que atinge mulheres e homens no mundo todo. Mas você sabe de onde surgiu essa campanha? Ela surgiu em 1990, nos Estados Unidos, quando vários estados se uniram para realizar campanhas de prevenção.
É que o câncer de mama é uma das doenças que mais mata mulheres no mundo todo. Nesse ano, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) já registraram 66.280 novos casos no Brasil. O Outubro Rosa começou no Brasil, em 2002, e foi oficializado como lei em novembro de 2018. Desde então, todos os anos, nos vestimos de rosa nesse mês para chamar a atenção para a prevenção dessa doença.
O tema é difícil de tratar, pois muitas pessoas não gostam de falar sobre o assunto por medo ou desinformação. Se para uma mulher já é difícil lidar com a possibilidade dela perder a sua mama e seus cabelos, imagine para um homem que não têm seios, mas pode vir a desenvolver um câncer de mama, não é mesmo?
Abalo emocional
A nossa beleza está naquilo que nos identifica como mulher. E quando isso pode ser tirado, ficamos abaladas emocionalmente. Mas é exatamente por conta desses momentos, em que ficamos abaladas, que o Outubro Rosa surgiu, como uma força das mulheres para elas mesmas, ecoando a mensagem de não se entregarem à doença e lutar como guerreiras que são.
O foco da campanha está em alertar para o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo for diagnosticado um nódulo, maiores são as chances de se fazer um tratamento e evitar a mortalidade. Por isso, mamãe, é importante que façamos o autoexame. Ou seja, é importante conhecermos as nossas mamas. Saber se elas estão normais, se têm algum caroço e se tem algo de diferente é imprescindível.
Mamografia
Em determinados casos, devemos procurar ajuda profissional para esclarecer o que encontramos no autoexame ou investigar mais a fundo. Outro ponto primordial disso tudo é fazermos, pelo menos, uma vez ao ano, o exame da mamografia, para descartar a possibilidade de diagnosticar um nódulo.
E se a mamãe tem mais de 50 anos, o risco de desenvolver a doença aumenta com o passar dos anos. Por isso, faça o autoexame e a mamografia sempre que possível. Saiba que existem órgãos públicos e entidades que realizam atendimentos para mulheres com essa doença e também fazem acompanhamento psicológico. Busque saber sobre essas redes de atendimento desse serviço em seu município. Você não está sozinha nessa luta pela vida!