Inclusão – Como permitir que as crianças descubram o mundo, valorizando cada uma de suas pequenas diferenças.
Vou começar este texto, falando de mãe para mãe e trazendo à tona algo que nos acompanha desde mesmo antes da gestação (seja ela genética ou adotiva), a pré-ocupação de alguns temas. Nos ocupamos previamente com questões financeiras que atendam às necessidades dos nossos filhos, questões de saúde que possam acomete-los, questões de bem-estar emocional entre tantos temas que nos consomem.
Pois bem, chega o dia e nossos pequenos encontram nossos braços, trazendo consigo suas marcas, essência e identidade, aspectos particulares que nenhum outro ser, em qualquer lugar deste mundão a fora apresentará de igual maneira. E a pergunta que eu faço a você minha querida ‘colega’ de maternidade é: estamos preparadas para estas particularidades que cada ser traz? O questionamento é importante, pois entendo que ninguém dá o que não tem, então se nós não sabemos lidar com as diferenças, como poderemos ensinar nossos filhos a reconhecê-las, aceitando que cada um é como é e faz parte.
A notícia de que a criança possa apresentar, seja no nascimento ou mesmo ao longo de seu desenvolvimento alguma condição diferenciada da maioria das crianças pode ser impactante aos pais, ter um filho que apresente comprometimento neurológico, Transtorno de Espectro do Autismo, Nanismo, Daltonismo entre tantas outras situações, pode abalar emoções e sentimentos. Nesses casos sugiro que busquem uma rede apoio onde possam ter acolhidas suas turbulências de sensações vividas e que sempre que identificarem a necessidade, possam procurar apoio profissional para vocês, bem como, para seus filhos.
Mas como preparar nossos filhos para interagirem socialmente e acolherem as diferenças? Para responder esta questão, quero compartilhar com vocês uma vivência particular, meu filho tem 5 anos de idade e em 2022 ingressou em uma escola de educação infantil. Na sua turma, havia uma colega com deficiência, uma menina linda, alegre, que na sua condição não apresentava fala e mobilidade. Ao tomar conhecimento da situação, assistente social que sou, tratei de interagir com ele e buscar explicar a ele que a menina tinha diferenças em relação à condição dele. Para minha surpresa, após muitas explicações, ele acalmando meu coração me disse “mãe ela é uma menina que ainda anda de carrinho de bebê, adoro ela, sempre cuido dela”. Ali eu percebi que quem se preocupava com a diferença era eu e que meu filho, uma criança de 5 anos a
respeitava e a aceitava na sua integralidade. Aos olhos dele, ela era simplesmente como é, e está tudo bem assim.
Então, mamães e papais se puderem, por alguns instantes, voltar aos nossos olhos de crianças e perceber que o mundo é feito de diferentes diferenças (perdão pela redundância) e que todos pertencem e tem seu lugar, certamente, aquietaremos nossos corações e mostraremos aos nossos filhos que aceitar o outro como ele é faz parte de ser humano.
Desenvolvimento
E nessa questão introspectiva, a Klin já se preocupa com o desenvolvimento das crianças, muito além dos seus pés. Recentemente, lançou dois modelos de tênis que estimulam a percepção às diferenças sociais e do mundo. Um deles é um tênis colorido, que vem com o nome das cores em inglês, para que os pequenos daltônicos possam identificá-las.
Outro modelo é o Sensorial voltado para os bebês descobrirem por meio das sensações o mundo ao seu redor. O tênis é confeccionado nas versões feminina e masculina, cada um com quatro tipos de texturas, que buscam representar o colo da mãe, ásperas como as pedrinhas do jardim, quentinhas como um cobertor e palmilhas confortáveis como o pisar na grama. Um livrinho informativo acompanha o produto e explica a proposta lúdica das texturas.
Isso e muito mais você encontra acessando: https://www.klin.com.br/.