Diversidade e Inclusão: como educar os pequenos através da empatia e do amor

Os temas da inclusão e a diversidade estão implicados na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas políticas atuais de formação de professores no Brasil. Ou seja: nossos modelos educacional e relacional são legalmente amparados para que exista inclusão e respeito à diversidade. No entanto, no dia a dia, não é essa a nossa realidade: há diversos relatos de intolerância e desrespeito à diversidade em seus diferentes aspectos e às deficiências.

Abordar o tema com crianças é algo fundamental. Nós, educadores, pais, familiares, comunidade em geral precisamos fomentar a cultura do acolhimento e da inclusão. E de que forma podemos fazer isso? Ensinando as crianças por meio também do nosso exemplo a conviverem com os amigos “diferentes” em suas escolhas como orientações religiosas, raciais, étnicas, de gênero, sexuais e políticas. Temos um papel fundamental em também aceitar e conviver com as deficiências (que são mais frequentes do que se imagina).

Ensinar as crianças a conviverem com harmonia implica não somente falar sobre o tema, mas vivenciar uma atmosfera de amorosidade e acolhimento, em que as dificuldades vivenciadas – sejam elas físicas ou cognitivas – são acolhidas e compreendidas. Os pais podem aproveitar o dia 9 de dezembro, considerado o Dia da Criança Especial, para falar sobre o assunto com seus filhos.

Educar crianças para a inclusão significa criar um ecossistema de amor para que elas aprendam a conviver harmoniosamente com as diferenças, e compreendam de forma intrínseca o direito à igualdade. É claro que temos problemas estruturais hoje no Brasil, no que tange às questões de inclusão e diversidade e que envolvem inúmeros aspectos, desde políticas públicas até a formação dos sujeitos e as questões de acessibilidade. Incluir em um território tão amplo e diverso se tornou um dos nossos grandes problemas sociais.

Mais do que nunca, nós precisamos entender que educar para uma nova cultura de acolhimento é uma necessidade urgente e também social. A empatia é um primeiro passo: ensinar crianças a olhar para “o diferente” com acolhimento e buscando compreender as dificuldades dele/dela. Esse é um grande passo para o início de uma cultura pautada no cuidado com o outro.

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