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Em 22 de agosto, celebramos o Dia do Folclore! A fim de comemorar essa data tão especial e significativa, convidamos a professora Bruna Padilha, formada em Letras, pela Universidade Feevale, e especializada em Alfabetização e Letramento, para nos ensinar um pouco do nosso riquíssimo folclore brasileiro. A Bruna também deixou dicas de como podemos trabalhar a temática com as crianças em casa. Vamos lá?!
Folclore brasileiro
Antes de tudo, precisamos entender o que é o folclore brasileiro. “O folclore brasileiro é definido pelas lendas que representam a cultura local. Uma forma lúdica de contar e explicar eventos naturais e, ao mesmo tempo, conscientizar a quem ouve sobre os efeitos de suas ações no ambiente social”, explica a prof.ª.
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Entre as lendas mais populares e conhecidas pelas crianças, Bruna ressalta o Saci Pererê, a Mula sem Cabeça e o Lobisomem. Quem de nós já não ouviu falar delas e, até mesmo, já contou a alguém?
O que muitas vezes não nos damos conta é que essas lendas significam muito mais do que um conto. “Apresentar as lendas do folclore para as crianças se torna importante para que conheçam histórias culturais, passadas de gerações a gerações, percebendo que, desde muito tempo, as narrativas existem e representam a identidade social de uma comunidade”, ressalta a educadora.
Trabalhando o folclore no dia a dia
Apesar de antigo, o folclore pode ser sempre presente e atual. A professora Bruna comenta que, atualmente, as crianças vivenciam muito a internet e nela é possível encontrar canais que abordam o tema do folclore de uma forma lúdica e atrativa, mas ressalta que, além da tela, também podemos criar novas possibilidades.
“É possível recontar as lendas em casa utilizando de lanternas e sombras com a mão, produzir jogos caseiros de tabuleiro, memória, quebra-cabeças, brincar de pega-pega com imitação de alguns de personagens como saci, curupira e lobisomem, além de vivências na natureza que exploram os ambientes naturais como nas narrativas”, indica a prof.ª. Mais do que uma ocasião divertida de aprendizagem sobre a cultura local, Bruna destaca que a organização destes momentos de brincadeiras aumenta o vínculo familiar.
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A educadora indica o canal Turma do Folclore, no YouTube, e o gibi da Turma da Mônica sobre folclore, como boas fontes de informação sobre o assunto.
Para finalizar, ficamos com uma linda reflexão da professora Bruna.
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“Trabalhar o folclore não é falar sobre uma cultura antiga, mas sim desenvolver de forma lúdica a compreensão sobre temas sociais existentes há muito tempo, levando à reflexão sobre os dias atuais”.
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