Como ensinar meu filho a dormir sozinho?

No auge de uma vida corrida e sempre acelerada, a educação dos nossos filhos acaba se tornando uma tarefa prazerosa, mas também recheada de surpresas e grandes desafios. Temas clássicos podem se tornar fantasmas e gerar péssimas impressões na vida cotidiana da casa. Situações que rondam o universo materno/infantil e que precisam ser discutidas.

Por exemplo, como é possível ajudar a criança a dormir sozinha? Primeiro, deve-se incluir uma rotina disciplinar que possa moldar o comportamento dela. Sua memória afetiva está ligada ao período da amamentação, onde dormia grande parte do tempo no colo, muito próximo à mãe. Tanto que, seu cérebro está, a todo momento, fazendo associações que gerem conforto e segurança. Portanto, ela precisa se sentir pertencente ao local onde deve dormir, por exemplo, participando da escolha dos itens do ambiente. Ou seja, a perfeita adaptação só acontece se nós, pais, criarmos e incentivarmos alguns rituais.

Nossos pequenos precisam perceber que não estão sozinhos e que seu espaço traz uma atmosfera de paz, tranquilidade e segurança. Então, nada de luz acesa ou de celular ou tablets para ajudar a pegar no sono. Estes elementos não ajudam, pelo contrário, espantam o sono, já que afetam a produção de melatonina – hormônio que prepara o organismo para o sono e é liberado quando o ambiente está escuro.

Além disso, ao acordar, no meio da noite, a criança pode chorar e resmungar e, ao tentar amenizar, podemos pegar e colocar nossa cama. Mas, isso não pode. Temos que esperar alguns minutos para acudir. Nesse pequeno período de tempo, a criança pode voltar a dormir sem maiores transtornos. E se ela se levantar e ir até seu quarto, deves orientá-la a retornar para sua cama.

Por isso, para que seu filho compreenda a nova rotina que está surgindo para ele, o empenho e a paciência são cruciais. Auxilie na mudança de hábitos, abra diálogo, acolha e ofereça afeto. A hora do sono é sagrada e precisa ser prazerosa. Do contrário, teremos crianças que não respeitam limites, carentes e que não sabem se adaptar aos lugares.

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