Alimentação sustentável

A discussão sobre alimentação sustentável inicia-se na preocupação se a Terra será capaz de alimentar os 9 bilhões de pessoas previstos para viver no planeta em 2050 sem degradá-lo de forma irreversível e com uma dieta que permita saúde, bem-estar e segurança alimentar a todos.

Apesar dos benefícios do atual modelo agrícola, como maior produtividade e menor sofrimento para o trabalhador, a insegurança alimentar e a fome não desapareceram e o que se observou foram efeitos negativos à saúde humana, como a desnutrição e, no extremo oposto, a obesidade.

Uma alimentação sustentável refere-se ao baixo impacto ambiental, ao estilo de vida saudável, à segurança alimentar e nutricional, ao acesso aos alimentos de qualidade respeitando a cultura de cada lugar e a otimizar os recursos naturais e humanos.

O impacto ambiental causado pelos alimentos acompanha seu grau de processamento, portanto, um alimento processado pode implicar em custos ambientais mais elevados devido a emissões de carbono em sua produção e transporte, custos em recursos e energia, tipo e quantidade de embalagens, etc.

Tendo tudo isso em mente, como começar a ter uma alimentação mais sustentável?

Apoiar a economia e os produtores locais consumindo seus alimentos pode ser uma excelente forma de começar, pois o gasto com transporte e conservantes será menor. Consumir mais alimentos de origem vegetal e reduzir os de origem animal também é uma ótima forma de adotar uma alimentação mais sustentável.

Alimentos de origem vegetal têm uma significativa redução sobre as pegadas de carbono, que representam a quantidade de gases com efeito estufa produzida durante o ciclo de vida do alimento. Entretanto, uma alimentação isenta de alimentos de origem animal, como a dieta vegana, não é por si só considerada uma alimentação sustentável, afinal, sustentabilidade alimentar não diz respeito apenas ao impacto ambiental, mas também à adequação nutricional, a cultura alimentar e a acessibilidade.

Para começar a trilhar o caminho da sustentabilidade na sua casa e na alimentação dos pequenos e de toda a família algumas dicas podem ajudar, como por exemplo: realizar uma lista de compras e adquirir apenas os alimentos que serão consumidos, ocupar 3/4 do prato com alimentos de origem vegetal, limitar o consumo de carne vermelha, tentar aumentar o consumo diário de leguminosas e utilizá-las em substituição da carne, pescado ou ovos em algumas refeições da semana, preferir alimentos locais e da época, consumir alimentos oriundos do comércio justo, reaproveitar as sobras de outras refeições, reduzir o desperdício na preparação dos alimentos, utilizar panelas de pressão, pois permitem cozinhar mais rapidamente e economizar energia, preferir embalagens “tamanho família”, reutilizar embalagens, consumir primeiramente os alimentos mais perecíveis e se possível, fazer uma horta familiar ou um canteiro aromático em caso de falta de espaço, etc.

Com algumas poucas mudanças nos hábitos alimentares é possível ajudar a economia local, os pequenos produtores, melhorar a saúde da família, reduzir os valores das contas de água e energia e cuidar do planeta.

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