Exercer a parentalidade positiva é muito importante, principalmente nos dia de hoje. Porém, devemos ter muita atenção quanto ao entendimento sobre o ‘positiva’. É para contrapor com o que foi aplicado no passado como negativa?
Nesta nova forma educar nossas crianças, podemos nos deparar com estes novos parâmetros que cada família vai dar a sua própria educação. Cada um tem o direito de orientar e dar o seu melhor para o desenvolvimento saudável delas. Sempre foi importante ouvir a criança e ter empatia.
A parentalidade positiva cria um respeito maior nas individualidades das crianças, mas não significa equilíbrio nas relações de educação ou ausência de limites. Pense que a punição nunca deve ser o foco do educar, mas a imposição de limites. É possível educar, ensinar e dar um ambiente saudável sem a punição, mas sem os limites, não!
Respeito mútuo
Quando olhamos pelo viés punitivo, muitas famílias simplesmente não conseguem ver a aplicação de limites sem a punição, pois o foco educacional do lar era esse. Os limites estão associados ao entendimento que os adultos têm da sua realidade e cultura. Abrir mão deles não está relacionado com a parentalidade positiva, mas em criar crianças sem o entendimento das relações sociais.
O que estamos perdendo é o respeito mútuo. Muitos pais e cuidadores estão distorcendo isso e criando crianças sem limites, que não podem ser contrariadas, escolhem onde vão comer, para onde a família vai viajar, entre outras coisas. Entretanto, a criança não tem a mesma experiência de vida e maturidade que nós para perceber a vida na sua forma mais básica, como, por exemplo, o autocuidado. Temos que usar da psicologia educacional, visando a maior compreensão delas sobre o papel dos adultos.
Mostrar o caminho saudável
Nós não estamos aqui para sermos os chatos, mas para mostrarmos os caminhos mais positivos para um crescimento saudável. Podemos ensiná-las dando o bom exemplo. É quando as crianças aprendem vendo as boas práticas aplicadas pelos pais. Outra forma é negociar coisas que façam sentido a ela, como diversão, e coisas que ela goste, fazendo com que ela cumpra alguma tarefa de seu cotidiano e após isso poderá ter seu entretenimento. E quando falar que vai fazer algo faça! Mostre a firmeza de sua palavra! Isso melhora o laço afetivo.
Claro, não dá para ser totalmente direto na formação educacional em casa, não conseguimos ter uma regra geral, pois cada criança tem sua fase, cultura e detalhes. E, às vezes, um irmão é totalmente diferente do outro. Mas ensine com amor e dedicação, ouça seu filho e dê a atenção que ele precisa, converse e coloque os limites de acordo com sua idade. Assim seu desenvolvimento será satisfatório, pois não existe uma receita pronta, só o amor transforma.