Os benefícios de ter um bichinho de estimação durante a infância

No dia 4 de outubro, comemoramos o Dia Mundial dos Animais. E convivemos muito com eles, principalmente, cães e gatos, que se tornam membros da família. E ter um bichinho de estimação é muito bom, né?! A maioria das pessoas que tem afinidade com os animais sabe que ter a companhia deles no dia a dia é muito agradável, eles nos trazem diversas sensações gostosas e essa companhia pode trazer uma série de vantagens para o desenvolvimento dos pequenos.

Embora a presença de um animalzinho em casa faça bem para a criança, nós, pais ou responsáveis, devemos estar atentos à criação do pet e o relacionamento que queremos criar entre eles. Assim ambos podem crescer em um ambiente saudável e sem conflitos.

Enriquecimento da rotina

Ter um cão ou gato em casa (ou mesmo um pet não convencional) interfere significativamente no enriquecimento da rotina do nosso filho ou filha: a presença do pet pode fazê-lo desenvolver ainda mais as habilidades motoras; dá mais oportunidades para ele sair de casa e aproveitar espaços públicos, com mais verde nas caminhadas, e traz noções de responsabilidade, autocontrole e cuidado. Crescer com um pet melhora até a habilidade social das crianças mais tímidas ou que têm dificuldades de se relacionar com outras pessoas.

Refletir e ponderar

Diante de todos esses benefícios, seria ideal que todas as famílias tivessem um pet em casa? Depende! Nós, mãe, pai ou responsáveis, precisamos avaliar, antes de levar o animalzinho para casa, se nossos filhos também estão dispostos a pensar no bem-estar e nas necessidades do bichinho que vão adotar.

A criação dos nossos pequenos requer muita responsabilidade, paciência e dedicação, e o mesmo é exigido na convivência com um pet. É preciso refletir e ponderar bem antes de trazer um animalzinho para casa no impulso. Se não conseguirmos gerenciar o relacionamento dele com a família, podemos colocar os pequenos em situações que ofereçam riscos.

Há casos onde a família está com dificuldades de melhorar a relação do animalzinho com a criança. É sempre possível procurar ajuda profissional de um adestrador, que saberá dar as orientações necessárias para que todos possam conviver de uma maneira mais equilibrada.

Supervisão de um adulto

Então, vai adotar? Pense em uma rotina segura para a família. Primeiro ponto é que a criança não deve ficar na presença do animal sem a nossa supervisão ou de um adulto. Se presenciarmos, poderemos interferir em alguma situação que possa trazer conflitos. Da mesma forma que orientamos e educamos o pet, devemos instruir a criança para que não puxe os pelos

do bichinho, que afague o animal com tranquilidade e também respeite os momentos em que ele estiver comendo ou descansando.

Quando passearmos com o animalzinho, é importante lembrar que a condução deve ser feita por nós, adultos, e que, nesse momento, também podemos explicar aos nossos filhos o quanto é essencial que o cãozinho ou gatinho saiam de casa, para interagir com o ambiente externo. Além disso, ensinar que temos a responsabilidade de recolher as necessidades do bichinho, dando noções do cuidado com o animal e com a natureza.

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